Data Mining: o que é e como a tecnologia se aplica na área jurídica


A tecnologia revolucionou a forma como fazemos as coisas em diversas áreas, como no comércio, indústria, agricultura e serviços. Entre as soluções mais brilhantes que surgiram até hoje, está a “mineração de dados”. Você sabe o que é Data Mining?

Com a combinação de modelagem estatística e tecnológica, a mineração de dados extrai conhecimento de grandes volumes de informação. O que faz a diferença em um mundo cada vez mais integrado entre o físico e o digital.

Neste conteúdo, apresentamos o que é Data Mining e como essa ferramenta pode ser utilizada no segmento jurídico. Continue a leitura e identifique ótimas oportunidades!

 

O que é Data Mining?

 

Data Mining é o processo de exploração de bancos de dados com o objetivo de descobrir padrões, tendências, anomalias e outros conhecimentos que, sem uma análise objetiva e tecnológica, estariam ocultos em meios ao conjunto de informações.

Na maioria dos casos, a aplicação está relacionada ao Big Data. São os volumes de dados grandes e diversos que trazem as maiores diferenças entre o que as pessoas enxergam e o que somos capazes de aprender com a tecnologia.

Perceba que Data Mining não é um software específico, mas uma disciplina em que podemos inserir diferentes ferramentas. Estatística, modelagem de dados, inteligência artificial, automação robóticas de processos são algumas delas.

O diferencial da mineração de dados para outras soluções de análise é a "descoberta". Por exemplo, se aplicássemos o Data Mining a um banco de sentenças, poderíamos aprender que certos assuntos geram indenizações elevadas. Assim como, em meio às rochas, poderíamos encontrar prata, ouro, bronze e outros metais preciosos.

 

Como é o processo de Data Mining?

 

A mineração geralmente começa com a coleta e limpeza dos dados: informações duplicadas, arquivos inválidos e outros erros são eliminados. Posteriormente, há diferentes técnicas para explorar e identificar padrões e tendências.

Um exemplo é agrupar informações em comum. Outro é aplicar regras para relacionar elementos (se "A" ocorre, então "B" ocorre, por exemplo). Um terceiro é classificar as informações em segmentos específicos.

Os dados, então, são interpretados e exibidos para os seres humanos. É comum, por exemplo, que o resultado da mineração de dados seja convertido em tabelas, gráficos, fluxogramas, entre outros recursos visuais.

 

Como pode ser utilizada no meio jurídico?

 

As tecnologias para setor jurídico encontram facilmente bancos de dados ricos em informações para os negócios. Seja dentro dos escritórios e departamentos jurídicos, seja em dados abertos ao público, temos excelentes fontes para análises. Veja alguns exemplos:

  • arquivos internos de processos;
  • cadastros de clientes;
  • bancos de sentenças, acórdãos, súmulas etc.;
  • decisões de órgãos administrativos;
  • diários oficiais;
  • informações de cartórios extrajudiciais.

 

Com a mineração de dados, podemos detectar oportunidades, validar hipóteses, monitorar riscos, entre outras ações. De certa forma, os advogados sempre realizaram análises com esses objetivos, mas estavam restritos pela dificuldade de escalar a atividade.

A escalabilidade da força de trabalho humana é restritiva. Para aumentar os dados analisados, precisaríamos ampliar igualmente as horas de serviço, e existe um limite de quanto é possível fazer isso. Além disso, quando nos referimos a Big Data, o volume ultrapassa as possibilidades humanas.

Imagine que o profissional quer saber como o tribunal de justiça local resolve as questões sobre devolução de tributos. Em vez de aplicar a avaliação humana de alguns poucos acórdãos, o Data Mining poderia varrer todas as decisões disponíveis e levantar as teses mais aceitas.

Há diversas outras aplicações. O profissional pode analisar os maiores riscos processuais para empresas similares à do cliente, levantar processos em nome da empresa, verificar os valores de indenizações para um determinados casos, etc.

 

Qual é a importância para o profissional do Direito?

 

A solução não substitui o advogado. Os especialistas continuam relevantes para entender o risco, relacionar as teses aos casos concretos, produzir a argumentação, definir estratégias e demais atividades. Só que, com as ferramentas de análise de dados jurídicos, como é o caso da mineração de dados, temos embasamento em estatísticas para fazer as escolhas.

Em síntese, o Data Mining detecta padrões e tendências que vão gerar insights, apontar oportunidades, facilitar o planejamento, testar hipóteses, etc. É uma das ferramentas mais úteis para o setor jurídico, cada vez mais cobrado pela influência nos resultados de negócios. Logo, uma excelente opção para empresas e escritórios de advocacia.

Para entender como implementar a mineração de dados no setor jurídico, confira a página de soluções da Finch e tire as suas dúvidas!